Um silêncio árduo
ecoa nas minhas entranhas
Meu grito é
anestesiado por paredes frias
Dois pólos me dominam
Sou refém do destino e
refém de meus sonhos
Meu grito por liberdade
voa ao desconhecido
Minhas raízes me
prendem ao chão
Pássaros assobiam voos
exuberantes em ambas direções
Ventos ditam a tempestade a vir
Me dilacero em partes
iguais