O meu coração é um absurdo
Bate forte bate fraco
Bate surdo mudo
Bate por nada bate em vão
Bate por tudo
Bate pouco bate muito
Bate por ti sobre tudo
My heart beat strong
Beat ping pong
Beat beat beat weak
Beat deaf and dumb
Beat for nothing beat alone
Beat and jump
Beat little beat more
In the middle of this dump
Mein Herz schlägt
Stark schlägt tun tun tun
Fein takt takt takt
Hat einen Grund
Schlägt für dich
Schlägt für sich
Sein klang ist dumpf dumpf
Macht takt takt takt
In der mitte von der Sumpf
(Itamar Assumpcao)
Um espaço virtual para os pensamentos que não têm lugar próprio, nem identidade própria, mas que reverberam diariamente no espaço interno da minha existência.
Monday, December 20, 2010
Wednesday, December 1, 2010
Hipocrisia do Silêncio
Esquecer, deixar, perdoar
Eu queria esquecer
Eu queria perdoar
A hipocrisia do silêncio me corrói
Como pedir por perdão se nada foi feito?
O silêncio é agudo demais
Insuportavelmente agudo
A verdade está escondida nos livros?
É tudo o reflexo de mim mesma?
Esconde minha sombra segredos da minha infância?
Sou ainda aquela pequena menina que sofria por falta de atenção?
Luto por um espaço que nunca tive?
Sinto tanto ódio por não querer ceder mais espaço ao outro, do que eu penso ser permitido?
Por sempre ter menos do que eu precisava...
E o pouco que tinha me foi tirado, continuamente.
Eu quis gritar e não consegui...
Eu gritei
E continuo gritando
Mas estou sozinha e grito sozinha.
Ainda acredito que é necessário merecer o espaço
E me recuso a sentir pena ou a oferecer espaço a hipócritas
(tradução do texto "Vergessen, Vergehen, Verzeihen", publicado em 1 de agosto)
Eu queria esquecer
Eu queria perdoar
A hipocrisia do silêncio me corrói
Como pedir por perdão se nada foi feito?
O silêncio é agudo demais
Insuportavelmente agudo
A verdade está escondida nos livros?
É tudo o reflexo de mim mesma?
Esconde minha sombra segredos da minha infância?
Sou ainda aquela pequena menina que sofria por falta de atenção?
Luto por um espaço que nunca tive?
Sinto tanto ódio por não querer ceder mais espaço ao outro, do que eu penso ser permitido?
Por sempre ter menos do que eu precisava...
E o pouco que tinha me foi tirado, continuamente.
Eu quis gritar e não consegui...
Eu gritei
E continuo gritando
Mas estou sozinha e grito sozinha.
Ainda acredito que é necessário merecer o espaço
E me recuso a sentir pena ou a oferecer espaço a hipócritas
(tradução do texto "Vergessen, Vergehen, Verzeihen", publicado em 1 de agosto)
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