Monday, June 4, 2018

Taratatá


Was tun wir hier?
Große Bühne, unglaubliche Show.
Ich benutze dich, du benutzt mich.
Wir halten uns fest. Wo?
Die Vorhänge sind auf. Liefere deine Show!
Was gibt hinter den Kulissen? Das weiß niemand.
Welche Show sollen wir zeigen?
Was ist echt, was ist Einbildung?
Welcher Weg ist richtig?
Ich gebe dir meine Hand. Ich halte deine fest.
Es fühlt sich gut an. Danke!
Lass mich nicht fallen, hilf mir zu fliegen.
Wohin fliegen wir? Das wissen wir nicht.
Fliegen wir jemals zusammen? Wenn du daran glaubst, ja.
Für wie lange? Solange man daran glaubt.
Ich schwebe. Ich denke, ich auch.
Ich spüre deine Hand nicht mehr. Ja, so ist das.
Die Vorhänge gingen gerade auf!
Tataratatá!
Aber...


Tuesday, February 28, 2017

Vertigen - Recoil

Texto: Rosa M. Torras

Aquell matí em vaig llevar, no recordo on ni tan sols el temps que fa, i tot havia canviat.
Però jo no ho sabia, encara, i més m'hagués valgut no saber-ho mai. El meu món era
petit, però suficient, abans. Deixà de ser-ho. La meva vida, un cel particular, nul.la
incertesa, dolça soledat; més tard, cau soterrat, previsibilitat maleïda, asfixiant
aïllament. Mai res no m'havia fet tanta falta. Ni la sang que per les venes em corre no
necessitava amb la mateixa urgència. Mentre el dolor creixia, de sobte, aquell soroll
estrepitós, insuportable. Cridant, plorant, vaig córrer. Era incapaç de sentir els meus
crits, de segur esgarrifosos. De sobte, l'abisme s'obrí sota els meus peus. Morir, volia.
Recuperar el meu cau, la meva estimada soledat, els meus llimbs, la meva preuada illa. I
vaig caure. Queia, sentint-me cada vegada més prop d'aquell horror, del meu propi dolor,
del més terrorífic despertar dels meus sentits, tot just acabat de descobrir. Ja no
recordo quan va ser que vaig despertar aquell fatídic matí, aleshores salvador. No
recordo quan fa que estic caient, que caic, veient la fi més propera cada vegada però
amb la incertesa de si mai arribarà. Ara el dolor sembla no tenir límits. El dolor i la por
són tot el que sento. Tinc por de caure per sempre.

Friday, January 13, 2017

Um silêncio árduo ecoa nas minhas entranhas
Meu grito é anestesiado por paredes frias
Dois pólos me dominam
Sou refém do destino e refém de meus sonhos
Meu grito por liberdade voa ao desconhecido
Minhas raízes me prendem ao chão
Pássaros assobiam voos exuberantes em ambas direções
Ventos ditam a tempestade a vir
Me dilacero em partes iguais

Tuesday, January 10, 2017


..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................no..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................não..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................nein........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................



















Saturday, June 11, 2016

Sonne und Mond


Kosmischer Tanz oder Schwarzes Loch?

Es gibt keine Schwerkraft im Weltall

Ich entziehe Dir meine Hand, um Raum zu fassen

Um nicht zu fallen

Du bleibst stehen

Ich bin die Sonne deiner Galaxie

Du mein Universum

Ich schwebe in der Luft und betrachte die ferne Erde

Alles tanzt um mich

Ich tanze mit

Du bleibst stehen



Sunday, November 9, 2014

Mais vôos por favor!

Voemos alto! Voemos muito! Voemos suave e forte como o vento, como as palavras, como poesia, voemos como sonhos e desejos. Como uma sobremesa doce e picante. Voemos como um beijo apaixonado no canto da boca. Voemos como gotas escorregando pela terra, saltitando nos vidros dos carros, voemos dançando, sorrindo, cantando, chorando e gozando. 
Sejamos vôo e pouso, sejamos descarrego e tempestade, sejamos eletricidade cósmica voadora!
Sejamos poeira levitante, sejamos insignificantes, sejamos suaves como o perfume das flores escondidas entre ladrilhos, sejamos poetas desconhecidos ou esquecidos, sejamos Pagu ou sagu, sejamos ridículos, sejamos vivos!
Mas por favor, sejamos!
Despeça-se das palavras, dos significados, das lembranças dolorosas e deliciosas. Perca! Perca a cabeça, o rumo, o sexo, os objetos, os quebra-cabeças. Perca-se de adjetivos, mantenha os advérbios. Não se preocupe com a diferença, SEJA!

Wednesday, April 23, 2014




Cambiar de aire, probar lugares y experiencias nuevas es primordial, esencial para las almas; hijas vagabundas del mundo. Hay que moverse porque en el movimiento está la fuerza de estos pájaros que en un solo lugar se sienten enjaulados, dejándolos volar, se los deja vivir!

Friday, November 1, 2013

Nada mais cabe em seu lugar
Novos ventos vêm
Já não pulso, latejo.
Para parar é preciso mover
Para silenciar é preciso gritar
A ferida tem que abrir para curar

Monday, October 7, 2013